Celebra-se no Plenilúnio de Gêmeos (Lua Cheia de Maio)
Cada ano, na época da Lua Cheia de Gêmeos, a essência espiritual do fogo solar, alcança seu ponto de expressão mais elevado. Isto se consegue graças ao instrumento da Hierarquia. A Hierarquia espiritual da Terra é o agregado daqueles dentre a humanidade, que triunfaram sobre a matéria, que alcançaram a meta do domínio sobre si mesmos pelo mesmo caminho que, atualmente, recorrem outras pessoas. Sofreram todas as experiências, sobrepassaram cada dificuldade e triunfaram. Aqui reside seu direito a servir, e a força e realidade de sua relação com toda a humanidade que segue ainda lutando. Esse grande grupo de almas foi sempre custodio do principio de luz, de amor iluminando e sempre, ao largo dos tempos, centra sua atenção sobre a humanidade quando a influência espiritual está em seu ponto mais elevado. Penetrou na compreensão da vida grupal planetária, que inclui todas as etapas, desde esse diminuto sentido da responsabilidade social do homem ou mulher que está dando os primeiros passos no caminho da maturidade espiritual, até a inclusiva compreensão do mesmo Cristo.
Conhecido sob uma grande variedade de nomes, este Festival de Gêmeos é, essencialmente, o Festival do Grande Mestre Ascencionado como representante da humanidade ante a presença de Deus. É o Festival da humanidade em busca da unificação e da compreensão de sua própria divindade. Devido a que o reino humano, como centro de distribuição de energias, está tão diretamente envolvido com sua própria divindade, é conhecido também como o Festival da Boa Vontade.
É um Festival vivo do espírito da humanidade aspirando a evolução espiritual, buscando respostas à vontade de Deus e dedicando à expressão das corretas relações humanas. Fixado anualmente em relação com a Lua Cheia de Gêmeos, a lua fica totalmente fora do caminho recorrido pelas poderosas energias que saem do sol, o centro cardíaco simbólico deste sistema solar. Durante dois mil anos neste Festival, o Manifestado representou à humanidade e se erigiu ante a Hierarquia planetária e ante os olhos de Shamballa como o “Deus-homem”, “o maior na grande família humana” sustentando uma relação consciente com a divindade, com a totalidade maior.
Este Festival, de profunda chamada invocativa e de uma aspiração básica para a unidade humana e espiritual, representa o efeito na consciência humana do trabalho dos Grandes Mestres da Humanidade.
As Forças de Reconstrução estão especialmente ativas durante o Festival de Gêmeos.
Estas Forças, relacionadas com o aspecto vontade da divindade, são efetivas sobretudo com respeito às nações. O emprego que se faz destas energias impessoais, depende da qualidade e da natureza da nação receptora, de seu grau de iluminação real e de sua capacidade de amar. Ele reside atrás da ideia de meditação grupal dentro de toda a onda desta energia espiritual.
Atualmente as nações são a expressão do egocentrismo coletivo de um povo e de seu instinto de sobrevivência, real ou imaginário. Estas energias podem aumentar este aspecto da vida nacional ou podem aumentar a potencia dos objetivos da unidade mundial, paz e progresso.
Estas energias construtivas e sintéticas deveriam ter o efeito de transformar a teoria da unidade em uma experiência pratica, de maneira que a palavra “unidos”, alcance sua verdadeira importância e sentido para todas as nações.
A vontade de sintetizar e a vontade ao bem se estão convertendo em influências efetivas, através da meditação grupal e individual durante esses períodos. À medida que aumenta a compreensão da importância destas datas, aumenta o trabalho de meditação realizado por todo o mundo.
A meditação planetária, no signo de Gêmeos, celebra a total vitória da vida sobre a forma e do espírito sobre a matéria. Simbolicamente, este signo é o signo dos Gêmeos: a luz da personalidade e a luz da alma. Mediante a estimulação da energia do amor e a sabedoria, a luz da personalidade se escurece gradualmente enquanto a luz da alma se faz mais forte e brilhante, indicando eventualmente uma vitória total da humanidade sobre as formas através das quais se expressa.
A ideia da dualidade, especialmente nos níveis mentais, fica ressaltada cada ano em Gêmeos.
Isto sucede em duas etapas:
- o emprego da mente concreta como mediadora na personalidade, condicionando a vida da personalidade, analisando e distinguindo entre o ser e o não-ser humano, e enfatizando a consciência do “eu e tu”, assim como a da personalidade.
- a mente iluminada transmite as mensagens entre a alma e o cérebro, estabelecendo uma correta relação entre o ser inferior e o ser superior, a personalidade e a alma. Há um terceiro aspecto que se converte, então em um fator na vida, a mente abstrata, que relaciona alma e espírito. A relação da personalidade e alma fica substituída pela relação dual da alma e espírito. É o revelador do aspecto vida.
A relação síntese das dualidades produz tensão, ação e reação e essa condição de poderosa luta e de dificuldade tão característica de nossa vida planetária, mas que produz eventualmente o despertar da humanidade a uma plena consciência planetária.
A meta de todo conflito é a harmonia e isto fica enfatizado durante o esta festividade, mediante uma crescente percepção da relação entre alma e personalidade, entre mente e espírito, entre o material o espiritual. A potencia dessa relação produz as mudanças necessárias para a evolução da consciência divina em qualquer ponto concreto do tempo e do espaço e sempre é compatível com o requerimento.
Esta força poderosa e evocadora está disponível durante a meditação como resultado do alinhamento planetário e da receptividade extra-planetária e pode ser contatada e transmitida em cooperação com a Hierarquia espiritual.